O ombro da Borboleta

O ombro da Borboleta

sexta-feira, 7 de março de 2014

Contundências

Pensar.
Consome meus dias e noites. Serei eu um viciado em sofrer?
Reluto numa áurea de infelicidade.
Escolho ser infeliz?
Pelo que minha alma anseia?
Porque não suporto a mim? Ou é o suportar enfastiante e me engano?
Estou a percorrer caminhos inócuos e por isso me amarguro ou me amarguro na dura missão de evoluir?
A felicidade, é enfim, essa concepção subjetiva de evolução?
É feliz quem é simples? Ou abandonam suas vaidades para sentir então mais nada?
Enfado. Cansaço.
Para que serve a felicidade senão para morrer?
Morrer talvez seja a felicidade. Ser livre de ser humano.

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