Por favor, alguém me empresta utilidade?
Quero valer além da conta,
quero ser preciso de verdade.
Não se engane, jovem poeta!
ser útil é mentira, balela
Só serve para alma irrequieta.
Como assim, não pode ser,
fui eu quem passei, toda vida
a procurar, sem saber?
Não há quem procure rapaz,
nem quem se quiser ache.
todos buscam a mesma paz, é praxe.
E então, como fazer?
A quem pedir, estamos perdidos?
Qual sentido escolher?
Pergunte a si e saberás
toda a vida percorrida
de apegos te arrastarás
Quem há de soltar meu passado?
Como me desapego,
De não me sentir fracassado?
há de olhar bem nos olhos,
e buscar entender
não há derrota nem ganhos
só Vida para se Viver.
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