Sinto um frio no peito...um medo fresco, recém nascido. Medo do frio. Desse frio que nasce em mim. De pranto e de fúria...de solidão.
É tão real, tão certo de ser verdade.
Ouço-o entrar, esse meu medo, pelos poros da garganta, encolhendo as veias, submetendo-as à aflição do aperto.
É verdade que nesses olhos todos encontrei vazios.
Encontrei vazios meus olhos nesses olhos todos.
E não há quem veja. Não há quem me encontre.
E me pergunto sempre, perdi-me?
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