O ombro da Borboleta

O ombro da Borboleta

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

O Pássaro azul

Meu pássaro azul em prantos
clamando por liberdade,
urra e berra
vontade pura, por mais verdade.

Não posso deixá-lo sair
Eu sei que não sabes voar,
e o que seria de mim
sem pássaro azul para cantar?

Mas triste ele se ausenta,
perde sua cor enfim,
e em greve de fome e sede
deixa de existir em mim.

Sem pássaro quem sou eu?
pequena a alma sem canto
jogada ao cerne comum
de não possuir encanto

Presa como meu pássaro estou
em dúvida e apego,
mas em altura ou escuridão
sua morte será meu sossego...

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