O ombro da Borboleta

O ombro da Borboleta

quinta-feira, 5 de março de 2015

Romeu e Julieta

Como ousei
deixar meu Romeu?
Por viver à sua procura
o perdi
e cacei-o por vales escuros,
arrisquei pulsos
e impulsos.
Quanto mais meu almejo inflava
para longe se ia,
meu amor,
toda minha vida.
E foi outrora,
sem desejo ou receio,
ao pé da minha tela,
com cores ainda vagantes,
uma taça de vinho de rosa,
um jazz,
o reencontrei!
Ah! Quanta saudade
sentia essa sua Julieta.
Quanto amor em chama para doar.
Que acaso, que romance.
Romeu, meu bom romeu,
Não sabias que tu também era eu!


2 comentários:

  1. Nossa, ainda não tinha visto seu novo blog! Mas bem, também eu matei meu antigo! Continua a escrever tão bem, amiga Laura!

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    Respostas
    1. Oi Lucas, querido! Quanto tempo!
      Que bom encontrá-lo aqui! Obrigada pelo elogio!!
      Matou o blog, mas continua na literatura? Conte-me suas novas!
      Beijos,
      Laura

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