O ombro da Borboleta

O ombro da Borboleta

sexta-feira, 3 de março de 2017

Florbela Flor bela

Foi morta a florbela minha, Florbela em homenagem
partiu com folhas caídas e versos rasgados,
levando toda minha esperança
minha roxa vida.

Flor de espera, cansou-se.
Passaram por sua irrelevante luta,
desmembraram-na da vida, pois não tinha o suficiente
Era feia e fraca, não merecia sua existência...

Ah, se a poetisa visse,
sua homônima na triste sina, morreria também e de novo
pela falta de beleza nos olhos de quem vê,
de quem a - não - viu.

Bela está em morte abandonando-me à esta realidade...
sem flor ou sentido
Deixa-me nostálgica por pétalas que não mais nascerão
Lava-me as palavras em lágrimas

Adeus, flor minha
velo hoje sua partida ao desconhecido,
rogo hoje pela minha sorte, para que eu encontre,
na minha luta, fraca e feia, um par de olhos que me enxerguem...

Nenhum comentário:

Postar um comentário