O ombro da Borboleta

O ombro da Borboleta

domingo, 29 de maio de 2016

Lua minha

uiva, minha alma
seiva de quem sou.
sei pouco
e anseio,
um medo estrelado,
- a velha luz
diz de mim
tanto antes,
já adormecida,
que não sei.
mas canta,
nos recônditos
dos silêncios
e segredos
meus.
um assovio
essência do meu eu
diz-me,

conta seu olhar
olha como quem vê
e a luz,
vermelha e nova
há de
novamente
nascer,

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