Não vou dizer que não me rebelei. Porque mesmo no silêncio eu gritei com a voz do peito. Eu disse não! Eu neguei-me-adaptar. Vesti minha roupa velha. Pedi licença em meio aos ogros. Cantarolei naquela manhã cinzenta. Fiz das maiores ousadias sem quebrar uma garrafa. Amei. Intensamente e por todos os segundos de uma hora. Falei a verdade com calma e sem tentar agredir. Perdoei meus erros e cuidei de mim. Rebeldia!
Sou herói discreto dos meus sonhos. Sou um tanto só...mas tenho nos pés o mundo!
O ombro da Borboleta
sábado, 4 de novembro de 2017
Ousadia
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