Fomenta a fome do homem
não ser quem é,
busca fora,
vai embora
e não sabe o que quer.
É seu castigo terreno,
tomar em seu vinho
seu desavisado veneno
e não saber-se
vivo ou bêbado.
É seu fardo
testando seu brio
desafiando-o a achar sentidos
nesse enorme vazio.
É sua sede
buscando na seca
por fora e sem entender
que dentro é o rio.
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