O ombro da Borboleta

O ombro da Borboleta

domingo, 3 de maio de 2015

Oceano

Em mim chovem mares,
e a neblina não me deixa ver.
Tanto raio raivoso,
tanta dor.
Rezo pela vela,
pra que acerte a direção.
Entre ondas só posso esperar.
Ajoelho-me ao convés...
Que o mar guie meu coração.
Solto das mãos a corda que me corta.
Deixo-me navegar.
Tudo passa,
tudo há de passar.

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