Um cheiro forte. Tinta. Madeira velha. Pó que grudou nos móveis. Cheiro de fechado, de pouco sol, pouco vento. Pouca vida.
Conheço pessoas que são como casas, cômodos assim.
E começam a cheirar suas poucas vidas e inundar de mal cheiro o ar.
E quem dança e nasce e floresce assim ao passar, ao dormir ali, adoece.
Não tivesse vindo aqui, podem os cômodos retrógrados aclamar.
É verdade, é verdade...
Eu ainda vou aprender a dormir ao luar!
O ombro da Borboleta
terça-feira, 12 de setembro de 2017
Coração Selvagem
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